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Soluções centradas no ser humano: criar o novo mundo é urgente

  • Foto do escritor: Adriano Ribeiro
    Adriano Ribeiro
  • 17 de jun.
  • 2 min de leitura

Estamos em um momento limite da nossa história. Um ponto de virada em que os desafios sociais, emocionais e ambientais pedem mais do que atualizações. Pedem reinvenção.

Por muito tempo, fomos guiados por lógicas de dominação, escassez e hiperprodutividade. Mas o que nos trouxe até aqui não é o que nos levará adiante. O futuro que desejamos viver não será criado esticando o presente  com mais velocidade, mais lucro ou mais controle,  mas sim com novas perguntas, novas relações e novos centros.


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E esse centro, agora, precisa ser o humano.

Essa foi a premissa da Jornada Empreendedor do Novo Mundo, que criei em 2020, em plena pandemia. Falávamos ali de um mundo mais colaborativo, inovador, sustentável e sensível. Hoje, mais do que nunca, essa visão ressoa como um chamado coletivo.


As narrativas que criamos moldam o mundo que habitamos


Se há algo que define a história da humanidade, é nossa capacidade de criar narrativas. Ao longo dos séculos, foram elas que nos uniram em tribos, religiões, empresas, nações. E agora, somos chamados a criar uma nova grande narrativa: uma que valorize a vida.


É tempo de abandonar as ficções que nos afastaram da nossa essência aquelas que colocam o humano como máquina, o trabalho como sofrimento e a inovação como privilégio de poucos. Precisamos de histórias que nos reconectem com o cuidado, o coletivo e o desejo de pertencimento.


É aí que entram as soluções centradas no ser humano. Elas não nascem de processos mecânicos, mas de escuta profunda, empatia ativa e intenção clara. E é por isso que metodologias como o design de serviços e o design thinking se tornaram tão relevantes: porque nos ajudam a pensar com as mãos, cocriar com as pessoas, experimentar com o real.


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Não se trata só de resolver, mas de regenerar


Criar soluções verdadeiramente humanas é mais do que resolver problemas. É reconhecer que a forma como pensamos, sentimos e nos organizamos precisa ser transformada.


O que está em jogo não é apenas a experiência do usuário  é a experiência de existir. Quando colocamos o ser humano no centro, deixamos de buscar soluções que apenas funcionam e passamos a buscar aquelas que fazem sentido, cuidam e conectam. Passamos a pensar em futuros onde a inovação não exclui, mas inclui. Onde a tecnologia não aliena, mas aproxima. Onde o progresso é medido pela qualidade das relações, e não pela velocidade da entrega.


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O futuro que queremos não será herdado, será inventado

Não existe inevitabilidade no futuro. O que existe é escolha, construção e coragem. E como sempre foi na história dos sapiens, quem domina a arte de imaginar o que ainda não existe é quem transforma o mundo. Por isso, criar soluções centradas no ser humano é também um gesto político e poético. É dizer que o futuro é agora, mas só se for mais justo, mais vivo e mais nosso.


A pergunta que fica é:

Qual história você está ajudando a escrever com , suas decisões e suas criações?

No blog você encontra outras provocações sobre criatividade, inovação e futuros desejáveis.


Vamos juntos imaginar e realizar  um novo mundo possível?



Por Adriano Ribeiro - Palestrante, Consultor e Empreendedor de Criatividade e Inovação aplicada ao desenvolvimento humano e à cultura organizacional


 
 
 
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