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O segredo que ninguém te contou quando você pensou em desistir

  • Foto do escritor: Adriano Ribeiro
    Adriano Ribeiro
  • 26 de jun.
  • 3 min de leitura

Talvez você já tenha passado por isso: aquele momento em que tudo pesa mais do que deveria, em que os planos parecem distantes demais, em que as respostas não vêm e o silêncio grita mais alto que a vontade de continuar. E, mesmo tentando manter o passo, algo dentro de você sussurra: "talvez seja hora de parar."


Nessas horas, o que mais se ouve é: seja forte, seja resiliente. Resista. Aguente firme. Vai passar. Mas o que quase ninguém te conta é que não basta resistir. Porque resistir, por si só, cansa.


A força que nos sustenta não pode ser apenas sobre segurar ela precisa de algo mais. Demorei a entender isso. Por muito tempo, associei a resiliência à rigidez, como se fosse preciso criar couraças para enfrentar o mundo. Mas um dia ouvi uma definição que virou a chave em mim: resiliência é a força que protege a esperança.


Essa frase me atravessou, me fez sentir!  Porque esperança não é esse sentimento leve e abstrato. Esperança é o que mantém uma pessoa em pé quando tudo desaba. É o que nos move mesmo quando o mundo parece desmoronar ao redor. A resiliência, nesse sentido, é quem cuida dessa chama. É a guardiã da fé silenciosa em dias melhores.


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Mas proteger a esperança, por mais bonito que seja, não é o suficiente. Alguém precisa transformá-la em ação. E é aí que entra a criatividade.


Criatividade é movimento. É impulso. É decisão de fazer algo com o que se tem. É transformar escassez em potência, obstáculo em caminho, dúvida em descoberta. Ela nasce da nossa capacidade de imaginar, e essa capacidade é o que nos diferencia como espécie.


O que nos tornou o topo da cadeia alimentar não foi a força física, mas a habilidade de criar mundos possíveis dentro da mente. Somos os únicos animais capazes de imaginar, projetar, inventar  e foi isso que nos trouxe até aqui. Mas não fomos sempre assim. Durante séculos, a humanidade acreditava que o mundo já estava dado. Que tudo o que havia para saber já havia sido revelado. Não havia espaço para sonhar com um futuro diferente.


Foi só com a partir da Revolução Científica que veio a ruptura. Quando admitimos que não sabíamos tudo, o famoso “só sei que nada sei” de Sócrates  fez mais sentido, abrimos espaço para o novo. A esperança passou a olhar para frente. E a criatividade se tornou seu braço mais potente.


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Mas é importante lembrar que a criatividade não nasce só da liberdade. Ela também floresce na restrição e dos desafios.


Existe uma ilusão de que pensar "fora da caixa" é o auge da criação. Mas, muitas vezes, é dentro da caixa que a criatividade encontra seu verdadeiro chão. Dê a uma pessoa um problema real, um recurso escasso, uma barreira concreta  e o que você verá é a engenhosidade ganhando forma.


É por isso que a frase "todo brasileiro é criativo" não é apenas orgulho nacional: é realidade cotidiana. Vivemos cercados por limitações econômicas, sociais, estruturais e, mesmo assim, criamos. Improvisamos. Inventamos jeitos. Transformamos o impossível em cotidiano.


E é aqui que tudo se encaixa: resiliência cuida da esperança. Criatividade a coloca em movimento.


Enquanto uma protege a semente, a outra cava a terra, encontra água, dá luz. Criatividade é o gesto que reinventa. A decisão de não parar. A coragem de imaginar um caminho quando o mapa desaparece. Ela é, no fundo, um jeito de dizer: “ainda acredito.” Mas sem palavras, com ação.


Se você já pensou em desistir, talvez o que te faltava não fosse força. Talvez fosse permissão para imaginar um outro jeito. Criar um outro caminho. Desenhar uma outra versão da história. Esse foi o segredo que descobri. E agora, te convido a fazer dele também um recomeço.


Se esse texto fez sentido pra você, continue acompanhando os conteúdos que publico no blog.Por aqui compartilho ideias, provocações e caminhos para viver com mais presença, mais coragem e mais criatividade.


Faça bom proveito! Tenha uma ótima leitura, e sobre o nosso segredo?!


Conta para todo mundo!


Por Adriano Ribeiro - Palestrante, consultor e empreendedor de Criatividade e Inovação


 
 
 

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